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Você sabia que dentes tortos e um sorriso em desarmonia nem sempre podem ser corrigidos pelo uso de aparelhos ortodônticos? E que dores de cabeça, dificuldades na fala e até distúrbios do sono como o ronco podem ser causados pelo mau posicionamento de ossos da face? A solução pode ser a cirurgia ortognática.
Procure um cirurgião bucomaxilofacial para uma avaliação e descubra se esse é o seu caso.
A Cirurgia
Ortognática
A Cirurgia Ortognática é um procedimento que tem como objetivo tratar as desarmonias esqueléticas da face ao reposicionar os ossos onde ficam os dentes: a maxila (parte de cima) e a mandíbula (parte de baixo). O procedimento cirúrgico pode envolver apenas uma dessas partes ou até mesmo as duas, dependendo do caso.
O retrognatismo (queixo para trás) e o prognatismo (queixo para frente) são os exemplos mais conhecidos de desarmonia esquelética da face. Mas também há outros casos de deformidades que podem ou não ter origem genética. Pessoas que não nasceram com desarmonia esquelética da face podem desenvolver a deformidade por conta de distúrbios de crescimento, problemas musculares e até traumas na face.
Além de comprometer a harmonia facial, as deformidades da face podem causar problemas como: perda de dentes, dificuldade de mastigar, distúrbios digestivos, alterações na fala, dores de cabeça, problemas respiratórios e até distúrbios do sono como o ronco e a apneia.
O procedimento cirúrgico
A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico não emergencial que deve ser realizado por um cirurgião bucomaxilofacial após exames que comprovem sua necessidade. O uso de aparelhos ortodônticos é complementar à cirurgia e, na maioria das vezes, é necessário tanto antes quanto depois da operação.
A fase ideal para a realização da cirurgia ortognática depende do sexo, deformidade e idade, geralmente por volta 18 anos, quando os ossos da face param de crescer. Mas há exceções a essa regra: nos casos em que a deformidade é muito acentuada, comprometendo a qualidade de vida da criança – como acontece com as vítimas de bullying – a família e o cirurgião podem optar por fazer o procedimento antes dessa idade, mesmo sabendo que uma nova cirurgia será necessária após o fim do crescimento ósseo.
A cirurgia ortognática é realizada sob anestesia geral e internação hospitalar. Além do cirurgião bucomaxilofacial, que realiza a cirurgia, o procedimento é acompanhado por uma equipe multidisciplinar.
Dr. Leonardo
Metropolo
Graduado em odontologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialista em cirurgia bucomaxilofacial pela UERJ e mestre em ortodontia pela UFF. Estudou cirurgia ortognática nos EUA, na Lituânia e na Itália.
Há 20 anos se dedica exclusivamente ao tratamento das deformidades dento faciais e aos distúrbios respiratórios associados às malformações esqueléticas da face. Já realizou quase 3 mil cirurgias ortognáticas.
Perguntas
Frequentes
Todas as suas dúvidas sobre Cirurgia Ortognática respondidas pelo Dr. Leonardo Metropolo.
Retorno ao trabalho
Atualmente, utilizo técnicas cirúrgicas minimamente invasivas (cortes pequenos, pouco sangramento e tempo cirúrgico encurtado), desta forma a maioria dos pacientes têm condições de retornar ao trabalho, com pequenas restrições físicas e alimentares, dentro de 2 a 3 semanas.
Prática de esportes
Para a prática de esportes o tempo de recuperação deve ser aumentado, basicamente por alguns motivos, como o reaparecimento de dor, inchaço e sangramento. Desta maneira recomenda-se um período de 3 meses para a prática de atividades de maior impacto.
Já a liberação da prática de pequenas caminhadas, atividades na piscina e bicicleta é quase que imediata, após a avaliação do cirurgião bucomaxilar.
Sobre a alimentação
A alimentação na primeira semana convém ser mais branda na consistência, e com o passar dos dias voltando ao normal, mas cabe ressaltar que dependendo do procedimento cirúrgico executado este período pode se estender.
Aparelho ortodôntico
Raramente o paciente candidato a cirurgia ortognática não passou por tratamento ortodôntico, desta maneira a grande maioria dos indivíduos é operado com aparelho dentário. Recentemente, os tratamentos ortodônticos também passaram por modificações com a vinda dos alinhadores (placas removíveis que são trocadas de tempo em tempo). Sendo assim, dependendo do caso e de sua complexidade, admite-se a realização desta cirurgia “sem” aparelho ortodôntico.
Anestesia
A cirurgia deve ser OBRIGATORIAMENTE sob Anestesia GERAL.
Além de confortável, é FUNDAMENTAL para a SEGURANÇA do procedimento. A via de acesso comumente usada é o nariz (Entubação Nasal), mas, dependendo do procedimento, pode se optar pela entubação oral, como por exemplo em cirurgia para a correção do queixo e nariz simultaneamente.
Custo da cirurgia ortognática
Depende dos procedimentos que serão realizados.
Boa parte dos SEGUROS de SAÚDE proporcionam algum grau de reembolso. Este tópico deve ser esclarecido com o profissional. Mas, de uma forma geral, é um procedimento que visa não só reestabelecimento da mordida, o padrão respiratório e a estética também deve ser contemplados.
Fisisoterapia e Fonoterapia
A fisioterapia e a fonoterapia são terapias auxiliares na recuperação pós-operatória. Quando associadas podem acelerar significativamente a recuperação.
Tempo de internação
Atualmente, boa parte dos pacientes recebem alta hospitalar no dia seguinte, após 24/36 horas de internação. Preferencialmente, prefiro deixar os pacientes em ambientes fechados e completamente monitorizados com padrões de excelência internacionais.
Higiene bucal
Além de escovas macias, é importante utilizar enxaguatórios específicos. Muitos pacientes acham que a boca fica “trancada”/ fechada no pós-operatório. Mas, hoje em dia, os elásticos ortodônticos estabilizam os maxilares e permitem também a abertura de boca.
Controle do inchaço
Além do repouso “relativo”, existem dispositivos, como as máscaras térmicas, que conferem uma adaptação confortável ao rosto e refrigeram a face. Minha preferência é que o paciente use esses dispositivos até a primeira consulta pós-operatória.
Os tradicionais sacos térmicos com gelo também podem ser utilizados.
A consulta pós-operatória é realizada dentro de 5 a 10 dias após a cirurgia.
Parestesia
Essa é uma pergunta muito frequente e extremamente importante de esclarecer. Costumo dizer que, por um lado, ter parestesia é muito bom!!
A parestesia promove a analgesia no pós-operatório, isto quer dizer que é muito incomum a dor após a cirurgia.
O índice de ocorrência da parestesia é alto, principalmente nos primeiros meses. Tenho particularmente feito uma pequena variação da técnica que tem demostrado uma incidência menor e menos prolongada da parestesia. Mas também atribuo, além desta pequena diferença técnica, a utilização de motores e lâminas de corte específicas, que ajudam e muito na recuperação sensitiva.
Sorriso gengival
A cirurgia ortognática também pode ser resolutiva no tratamento do sorriso gengival, caso este sorriso seja fruto de um crescimento excessivo da maxila.
As placas utilizadas para a fixação dos maxilares
De maneira geral as placas utilizadas para a fixação dos maxilares não precisam ser removidas. São retiradas caso apresentem algum processo de inflamação local. Comumente nas placas mandibulares e na grande maioria dos casos a remoção é feita no próprio consultório.
Tratamento da apneia do sono
Hoje, a cirurgia ortognática tem alcançado excelentes resultados no tratamento DEFINITIVO para os distúrbios obstrutivos do sono, isso porque promove de maneira eficiente e previsível um reposicionamento dos maxilares.
Tratamentos Realizados
no Consultório
Para as consultas relacionadas à cirurgia ortognática é importante ter uma estrutura, com estúdio fotográfico, para a correta e precisa avaliação da face.
No consultório, também, São realizadas cirurgias orais, principalmente as extrações dos terceiros molares ( sisos), implantes dentários e enxertos. Todas essas intervenções podem ser realizadas com o máximo de conforto e segurança quando associamos sedações assistidas por médicos anestesiologistas.
Equipe
Nossa equipe é composta pelo cirurgião principal, por 2 outros cirurgiões assistentes (1 cirurgião bucomaxilofacial e 1 cirurgião plástico), pela instrumentadora cirúrgica e por um médico anestesiologista.
Marcelo Sampaio Duran
Médico Anestesiologista
Mariane Nalbones
Cirurgiã Plástica
Roberta Rezende
Instrumentadora Cirúrgica
Depoimentos de
Pacientes
Dr. Leonardo Metropolo.
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contato
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